Jaboatão dos Guararapes





HISTÓRIA DE JABOATÃO DOS GUARARAPES


          Para desenvolver a produtividade das terras, os donatários de capitanias concediam, em regime de sesmarias, lotes para o plantio. E foi neste regime que, em 1566, Duarte Coelho concedeu uma légua de terra a Gaspar Alves Purga e Dona Isabel Ferreira, para o cultivo de cana de açúcar e instalação de um engenho, o São João Batista (hoje, Usina Bulhões). Em 1573, as terras foram desmembradas e parte delas vendida a Fernão Soares, que teve como herdeira Maria Feijó, casada com o português Antônio Bulhões.

          JABOATÃO teve o seu povoado fundado a partir de 4 de Maio de 1593, por Bento Luiz Figueira, terceiro proprietário do Engenho São João Batista. Foi palco de duas grandes batalhas contra os Holandeses em Pernambuco, travadas nos anos de 1648 e 1649. Tem como seus principais vultos o general Francisco Barreto de Menezes, André Vidal de Negreiros, João Fernandes Vieira, Felipe Camarão, Henrique Dias, Antônio Dias e Antônio Silva. Em 1873, o povoado passou à Vila e, em 1884, ao ser desmembrado do território de Olinda, foi elevado à categoria de Cidade. 
          O primeiro nome da cidade foi Jaboatão, que vem do indígena "Yapoatan", numa lembrança à árvore comum na região, usada para fabricar mastros e embarcações. A partir de 1989, passou a ser chamada de Jaboatão dos Guararapes, em homenagem ao local das batalhas históricas - os Montes Guararapes. É lá que está localizada uma das mais belas igrejas de Pernambuco, a de Nossa Senhora dos Prazeres, construída em 1565, e é a única igreja de Pernambuco, cuja fachada é revestida em azulejo - primeira igreja da América a ser dedicada ao culto de Nossa Senhora - onde todos os anos é realizada uma das festas mais famosas, a Festa da Pitomba (fruta regional). 

          A cidade, localizada a apenas 14 quilômetros do Recife, que se proclama como o "berço da pátria", por ter sediado as principais batalhas contra os invasores holandeses na então Capitania de Pernambuco, oferece atrações de sobra para os seus visitantes. São oito quilômetros de orla, com praias para todos os gostos: desde a urbana Piedade até a quase inexplorada Praia do Paiva; igrejas seculares; e usinas que guardam fragmentos do passado revolucionário do Estado.




Perfil da Cidade 
Conheça tudo sobre as principais características do nosso município 

           O município do Jaboatão dos Guararapes está situado no litoral do Estado de Pernambuco. Tem extensão territorial de 256 quilômetros quadrados. Limita-se ao Norte com a capital pernambucana e o município de São Lourenço da Mata, ao Sul com o Cabo de Santo Agostinho, a Leste com o Oceano Atlântico e a Oeste com Moreno. Faz parte da Região Metropolitana do Recife (RMR). 

            Jaboatão fica em uma posição estratégica, por estar situado entre o Porto de Suape, principal pólo de desenvolvimento do Estado, e o Recife. É cortado por importantes rodovias como as BR-101, BR-232 e a PE-007 e conta com infra-estrutura metroviária.


Ao longo das praias há arrecifes aflorando e em alguns pontos se formam piscinas naturais, embora na maior parte da costa as formações sejam submersas. 

Criação da vila: 21 de maio de 1873 (Lei Provincial nº 1.093)
Aniversário da cidade: 4 de maio
População (Censo IBGE – 2000): 581.556
População estimada (2008): 678.346
População zona urbana (Censo IBGE – 2000): 568.474
População zona rural (Censo IBGE – 2000)13.082
Área territorial: 256,073 km²
Densidade demográfica: 2.598,43 hab/km² 
Taxa anual de crescimento demográfico (2000/2007): 2%
Total de eleitores: 388.928
Receita estimada em 2009: R$ 584.084.000,00
Despesa estimada para 2009: R$ 584.084.000,00
PIB per Capita (2006): R$ 7.272
IDH (2000): 0,777 (5º mais alto de Pernambuco)



Os Simbolos Municipais 
Conheça os símbolos mais importantes do nosso município 

A Bandeira

 


O Brasão

 


O Hino 

LETRA: BENEDITO CUNHA MELO 
MÚSICA : NINA DE OLIVEIRA

Jaboatão 
Nos verdes vivos dos teus 
altivos Canaviais, 
Há sempre rindo uma esperança 
até na dança dos matagais. 
É uma esperança que nunca finda 
e que se alinda de inspiração 
Ver-te sem guerra, terra dos altos, 
linda terra da promissão
II Eu amo o teu cruzeiro, 
teu sol que é mais brasileiro; 
teus altos que a gente vence 
até sem ser Jaboatonense. 
Eu amo teu céu profundo, 
maior que já vi no mundo, 
e no meu sonho ideal, 
quero mais a ti. 

Oh! Terra natal.